Somos seres pecadores e sabemos disso! Então, esse é um dos motivos para não julgarmos as outras pessoas, pois não somos melhores do que elas. Além disso, temos que lembrar que não existe essa de pecado menor ou maior, pecado é pecado! Entretanto, em algumas situações, queremos dar níveis aos pecados sem necessidade alguma e nos esquecemos que Deus é justo e Ele julgará tudo e todos de forma igual (Romanos 14.10-12).
Nós sabemos que não é correto julgar o pecado do nosso próximo, mas continuamos fazendo isso na maioria das vezes. Por isso, reflita: será que já paramos para pensar em como nós temos tratado o nosso próprio pecado? É fácil olhar para o erro dos que estão ao nosso redor, porém, quando temos que avaliar nossos próprios erros e o nosso coração, as coisas se tornam mais complicadas!
Isso não quer dizer que não devemos ajudar alguém que está em pecado, pelo contrário, nosso papel como parte de um mesmo corpo é aconselhar nosso próximo a tratar seus pecados como eles realmente são. Até porque, não adianta dizermos 'paz, paz' quando não existe paz (Jeremias 6.14) quando se vive em pecado.
E nesse ponto, temos uma segunda pergunta a se fazer: por qual paz nós temos buscado? Nossa paz está sendo baseada apenas em sentimentos bons quando tudo vai bem ou ela está firmada em Deus, seja quando pecamos ou não pecamos? É certo que, por vezes, o pecado pode nos tirar a paz, porém, se ela estiver firmada no Senhor, podemos confiar que, ao nos arrependermos e mudarmos nossas atitudes, a nossa paz será fortalecida por Ele.
Sendo assim, que possamos refletir em como temos tratado nosso pecado e o do próximo também, e por qual paz temos buscado. Que possamos orar ao Senhor pedindo para que a vontade de julgarmos nosso próximo não seja maior do que a vontade de deixarmos nossa carne de lado e o ajudarmos e também para que sejamos um só corpo, que se ajuda a lutar contra os pecados deste mundo. Ainda mais, que Ele seja a nossa paz e que nós possamos buscar por ela constantemente nEle!
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