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Se liga na justiça


As injustiças, sejam contra nós ou contra outras pessoas, estão no nosso cotidiano. Sobre o assunto, a autora cristã Lisa Bevere argumenta que o sentimento da raiva vem da sensação de ser injustiçado. Perante uma injustiça, você já sentiu seu “sangue ferver” ansiando por reparação ou justiça? Se sim, será que o clamor a Deus para que esses anseios se tornem realidade foi legítimo ou será que a raiva contaminou e distorceu nossa noção sobre o que é justo?


Nosso pedido por justiça deve corresponder ao que é correto aos olhos do Pai e deve ser feito com humildade e com a confiança de que Deus não está indiferente a nós! Quando Jonas pregou para Nínive e seus habitantes se arrependeram, Deus decidiu não destruir a população. Jonas, então, ficou irritado e pediu por “justiça”, ou seja, que Deus destruísse Nínive, afinal, aos olhos do missionário, a cidade perversa merecia punição. Porém, o Senhor questionou a atitude do homem e rejeitou sua ideia de destruição vingativa. Assim como Jonas, algumas vezes não visamos a justiça divina e escondemos o orgulho e a sede por vingança no nosso clamor!


Em uma outra narrativa bíblica, no livro de Habacuque, Deus reforça que a justiça vem no tempo certo e que os ímpios não ficarão impunes. Devemos levar nossas súplicas a Deus, mas, como disse Paulo, “não façam justiça com as próprias mãos, mas deem lugar à ira de Deus, pois está escrito: "A mim pertence a vingança; eu é que retribuirei", diz o Senhor.” (Romanos 12.19). Não devemos alimentar a vingança sob pretexto de pedir justiça, o próprio Deus nos assegura que não é alheio aos que sofrem. A ira e vingança de Deus são puras e justas, Ele é o Deus da retidão, imparcialidade e compromisso com o que é correto! É necessário entender que a justiça de Deus não é alcançada pela ira humana e pela vingança almejada pelo nosso coração, estas não trarão a justiça pura (Tiago 1.20-21). Dessa forma, quando estivermos em situações em que a ira em nós deseja o que é justo ao nosso ver, devemos fazer uma súplica que entrega a situação a Deus.


Por fim, devemos avaliar se nosso coração tem almejado a justiça ou a vingança, se realmente estamos dispostos a confiar no Deus justo e sua justiça perfeita ou se estamos demandando que nossos ofensores sejam castigados. Lembrar que a raiva, mesmo que oculta, não deve cegar nossos olhos ou tirá-los de Cristo, o qual é a justiça, é essencial para ansiarmos pelo futuro que Deus planeja, não pelos nossos anseios de vingança!

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